Demarcação pode comprometer produção agrícola no PA e MT, afirma representante rural
Em entrevista ao Meio-dia em Brasília desta segunda-feira (11), o presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz do Xingu, Jacinto Colombo, afirma que a possibilidade de demarcação da Terra Indígena (TI) Kapôt Nhĩnore, localizada nos estados do Pará e Mato Grosso, pode comprometer a economia de várias cidades na região...
Em entrevista ao Meio-dia em Brasília desta segunda-feira (11), o presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz do Xingu, Jacinto Colombo, afirma que a possibilidade de demarcação da Terra Indígena (TI) Kapôt Nhĩnore, localizada nos estados do Pará e Mato Grosso, pode comprometer a economia de várias cidades na região.
“[A demarcação] Inviabiliza totalmente nosso segmento. É uma região extremamente agrícola e isso impacta diretamente na produção, no sustento das famílias. Hoje, a área passível de demarcação atinge 37% do município de Santa Cruz e está causando um grande transtorno para nós aqui na cidade”, diz o produtor rural.
“Tem pessoas aqui com 60 anos de idade, nunca ouviram falar em povos indígenas. Não em relato na prefeitura, desde que ela se formou município, não tem aluno indígena matriculado nas escolas”, diz Jacinto Colombo.
Em julho, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) aprovou os estudos de Identificação e Delimitação da Terra Indígena (TI) Kapôt Nhĩnore, localizada nos estados do Pará e Mato Grosso. A TI Kapôt Nhĩnore possui uma superfície aproximada de 362.243 hectares e é considerada um local sagrado para os povos de ocupação tradicional Yudjá (Juruna) e Mebengokrê (conhecidos como Kayapó).
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