Deltan Dallagnol: “Moro alcançou uma ilha de Justiça no mar de perseguições”
O ex-deputado federal comemorou pelas redes sociais a manutenção de mandato do senador Sergio Moro
O ex-deputado federal Deltan Dallagnol comemorou pelas redes sociais a manutenção de mandato do senador Sergio Moro (União-PR). Como registramos, o TSE decidiu, por unanimidade, rejeitar recursos apresentados pelo PL e pelo PT que pediam a cassação de mandato do parlamentar paranaense.
“Parabéns Sergio Moro por ter alcançado uma ilha de justiça no mar de injustiças, pressões, perseguições, retaliações e vinganças que tem sofrido desde que Lula foi eleito. Você merece, e tenho certeza de que ainda fará, como já fez, muito bem pelo Brasil”, disse Deltan.
Em seus votos, os sete ministros do TSE entenderam que os autores das ações não conseguiram apresentar provas para comprovar que houve desequilíbrio na disputa pelo Senado no Paraná, nem que o ex-juiz cometeu abuso de poder econômico ou crime de caixa 2. Os ministros também afastaram a tese de que o caso Sergio Moro era parecido com o caso Selma Arruda – conhecida como “Moro de saia”.
Apesar de ter considerado os pedidos improcedentes, os votos foram repletos de críticas ao senador e ex-juiz da Lava Jato.
Em seu voto, o relator Floriano Marques – relator do caso – afastou a tese de que Moro foi beneficiado com recursos do partido e declarou que não houve a comprovação de que o ex-juiz conseguiu vantagem competitiva em relação a outros candidatos.
Ainda segundo o relator, a trajetória “cambaleante” de Moro – passou por dois partidos (Podemos e União Brasil) – é determinante para se aferir que não houve tentativa de fraude em sua candidatura.
“Uma coisa é um candidato se lançar como pré-candidato do executivo, coisa distinta acreditar ter envergadura para o cargo e verificar que não tem estatura e se redirecionar para disputar a um cargo menor. Nesse caso pode ser considerado pretensioso, mas não fraudulento”, declarou.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que Moro acabou não sendo candidato porque nenhum partido concordou com o projeto presidencial do hoje senador.
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