Delegado irá a São Paulo em busca de vítimas dos atos obscenos em evento universitário
O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, João Fernando Baptista, deve se reunir com representantes da Universidade de Santo Amaro (Unisa) ainda nesta semana, em São Paulo, para tratar das investigações que envolvem alunos de Medicina da instituição e crime de atos obscenos...
O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, João Fernando Baptista, deve se reunir com representantes da Universidade de Santo Amaro (Unisa) ainda nesta semana, em São Paulo, para tratar das investigações que envolvem alunos de Medicina da instituição e crime de atos obscenos.
Conforme o delegado, ainda não foi registrado nenhum boletim de ocorrência contra os estudantes da Unisa, que exibiram a genitália durante uma partida de vôlei feminino no campeonato Intermed. As imagens se espalharam na internet no último fim de semana.
“Ninguém registrou nada ainda. Nenhuma organização, nem direção das universidades, nem possíveis vítimas ou testemunhas. Até o final desta semana, quero me deslocar para São Paulo para conversar com os responsáveis pela universidade e avançar nas investigações”, declarou o delegado à Folha de SP que afirmou que a pena pelo crime de ato obsceno vai de três meses a um ano de detenção e o de importunação sexual, de 1 a 5 anos de reclusão.
Na segunda-feira (18), a Unisa expulsou seis alunos que foram identificados nas gravações e que teriam participado dos atos obscenos. A Universidade, em nota publicada no site da instituição, afirmou repudiar os atos dos estudantes. “Considerando ainda a gravidade dos fatos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis”, diz trecho da nota.
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