Delegado da PF pediu fim de sigilo de investigação sobre PCC
Em nota divulgada nesta sexta-feira (24), a Justiça Federal do Paraná informou que o pedido para tirar o sigilo da investigação sobre o plano do PCC contra autoridades, incluindo o senador Sergio Moro, partiu do delegado da Polícia Federal responsável pelo caso...
Em nota divulgada nesta sexta-feira (24), a Justiça Federal do Paraná informou que o pedido para tirar o sigilo da investigação sobre o plano do PCC contra autoridades, incluindo o senador Sergio Moro, partiu do delegado da Polícia Federal responsável pelo caso.
Desde a última quinta (23), petistas como o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, vêm atacando a juíza Gabriela Hardt (foto) por ter aberto o sigilo das investigações.
A quebra do sigilo ocorreu horas depois de Lula chamar de “armação” de Moro o relato sobre as ameaças da facção criminosa ao ex-juiz. O acesso aos documentos da investigação comprovou que os membros do PCC que foram presos planejavam sequestrar o senador.
Segundo a nota da Justiça Federal, Hardt, acusada pelos petistas de ter agido por “amizade” com Moro, não concordou com a quebra integral do sigilo, argumentando que a publicidade total poderia pôr em risco as vítimas e os investigados do caso.
Assim, a juíza ordenou a manutenção de sigilo parcial, chamado de “nível 1”. Ele permitiu o acesso aos planos dos acusados e às decisões que autorizaram a prisão, entre outros documentos.
“O nome do delegado que fez o pedido da quebra de sigilo (…) não foi informado, mas os pedidos de prisão preventiva, no último dia 13, foram assinados pelo delegado Martin Bottaro Purper”, escreve a Folha.
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