Delator do PCC executado em aeroporto levava R$ 1 milhão em joias
Bagagem trazida por Gritzbach de Maceió continha ao menos 38 itens de alto valor, como anéis, pulseiras, colares e brincos
O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC executado na tarde de sexta-feira, 8, no aeroporto de Guarulhos, levava uma bagagem contendo mais de 1 milhão de reais em joias e objetos de valor, segundo boletim de ocorrência registrado na delegacia de Cumbica.
A bagagem trazida por Gritzbach de Maceió continha ao menos 38 itens de alto valor, como anéis, pulseiras, colares e brincos.
Segundo a polícia, as joias tinham certificado de marcas como Bulgari, Cristovam, Vivara e Cartier.
O material está em posse do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Também foram apreendidos com o empresário argolas douradas, um celular e um notebook, além de um relógio da marca Rolex.
Segundo o g1, há uma suspeita por parte de policiais federais de que o empresário possa ter sido morto por ordem de agentes de segurança corruptos ligados ao PCC, e não necessariamente por ordem direta da facção criminosa.
Investigadores acreditam que os criminosos tinham informações privilegiadas de como seria a situação de Gritzbach no terminal 2 do aeroporto, na última sexta.
PF abre investigação
A Polícia Federal (PF) determinou a abertura de um inquérito para apurar a execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no aeroporto de Guarulhos.
Em nota, a PF afirmou que vai trabalhar de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo durante as investigações.
A decisão foi tomada em comum acordo entre integrantes do governo federal e do Ministério da Justiça. A justificativa para a abertura do inquérito por parte da PF é o fato de a execução, ocorrida em plena luz do dia, ter ocorrido no complexo aeroportuário, de responsabilidade federal.
O diretor geral da PF, Andrei Passos, conversou com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e com o chefe da Polícia Civil paulista, Artur Dian, para informar sobre a abertura da investigação.
Embora tivesse uma escolta formada por policiais com treinamento para ações letais, Gritzbach estava acompanhado apenas por dois PMs na sexta-feira. Um dos veículos da segurança ficou parado em um posto de gasolina por causa de um problema mecânico.
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