Defesa de empresário preso no Amazonas diz que tiros contra a PF foram “mal-entendido”
A defesa do empresário Nilton Lins, preso hoje pela PF no Amazonas, afirmou que os tiros disparados por seu cliente contra os policiais foram resultado de um “mal-entendido”. Disse que o empresário atirou porque pensou que estaria sendo vítima de um assalto...
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A defesa do empresário Nilton Lins, preso hoje pela PF no Amazonas, afirmou que os tiros disparados por seu cliente contra os policiais foram resultado de um “mal-entendido”. Disse que o empresário atirou porque pensou que estaria sendo vítima de um assalto.
Lins foi preso temporariamente hoje e permanecerá detido pelos próximos cinco dias, em local ainda a ser definido. Como ele é advogado, a legislação impede que ele fique em uma cela comum, sendo necessário haver uma Sala de Estado Maior.
Como O Antagonista mostrou mais cedo, Lins atirou contra a PF durante a operação. Seu advogado, José Cavalcante, detalhou ao site que foram efetuados dois disparos contra a parede depois que os policiais “quase arrombaram a porta”.
Ainda segundo Cavalcante, Lins permitiu a entrada da PF depois que pôde ver as identificações dos policiais. O medo do assalto, disse o advogado, existe porque a família do empresário já foi vítima desse tipo de crime em duas ocasiões.
O advogado de Lins também explicou que houve uma confusão sobre a ida de seu cliente ao Consulado Honorário da Suécia no estado, que fica a 1 km de distância da residência do empresário.
De acordo com Cavalcante, o empresário nunca deixou a casa onde mora. E a PF foi até o imóvel onde fica o consulado porque um dos alvos da operação foi a Fundação Nilton Lins, sediada no mesmo endereço da representação diplomática honorária e de uma faculdade que pertence a Lins.
A confusão, continuou o advogado, surgiu porque o mandado de busca e apreensão estava com o endereço incompleto.
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