Defesa diz que produção de cloroquina foi para Covid, e não malária
Documentos enviados pelo Ministério da Defesa à CPI da Covid confirmam que os pedidos para aumentar a produção de cloroquina do Exército foram emitidos para o tratamento de Covid, e não de malária, como afirmou Eduardo Pazuello em depoimento. A informação é do UOL...
Documentos enviados pelo Ministério da Defesa à CPI da Covid confirmam que os pedidos para aumentar a produção de cloroquina do Exército foram emitidos para o tratamento de Covid, e não de malária, como afirmou Eduardo Pazuello em depoimento. A informação é do UOL.
Na CPI, o ex-ministro afirmou na semana passada:
“A distribuição de cloroquina é normal para malária […] para os indígenas, não para Covid. Nós não fazíamos distribuição… Aliás, eu sou completamente contra distribuição de qualquer medicamento, principalmente cloroquina ou qualquer um, sem a prescrição médica.”
Um ofício assinado pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, afirma que o laboratório do Exército “atendeu demandas oriundas do Ministério da Saúde”.
“Em apoio ao Ministério da Saúde, houve o atendimento da demanda existente, à época do início da pandemia, para produção do medicamento cloroquina, e o LQFEx iniciou a retomada da produção.”
Em um processo administrativo com mais de 800 páginas enviado pela Defesa à CPI, há registros de pelo menos 14 requisições do Ministério da Saúde que citam a necessidade de “produção de cloroquina utilizado [sic] no tratamento do [sic] Covid-19”.
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