Defesa diz que hospitais militares estão com UTIs lotadas
O Ministério da Defesa informou, por meio de nota, que a grande maioria dos hospitais militares está com quase todos os leitos de UTI ocupados e que pacientes têm sido removidos para outras regiões para evitar o colapso. "Assim como os hospitais civis, a situação varia de acordo com cada região. Os números são críticos e evoluem diariamente."...
O Ministério da Defesa informou, por meio de nota, que a grande maioria dos hospitais militares está com quase todos os leitos de UTI ocupados e que pacientes têm sido removidos para outras regiões para evitar o colapso.
“Assim como os hospitais civis, a situação varia de acordo com cada região. Os números são críticos e evoluem diariamente.”
No caso do Exército, há registro de lotação dos leitos de UTI dos hospitais de Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Marabá (PA) e Juiz de Fora (MG).
No Paraná, no Pará e na Zona da Mata Mineira a ocupação é de, respectivamente, de 117%, 133% e 500%. Em Santa Catarina, não há leitos de UTI.
No caso da Força Aérea, o Esquadrão de Saúde de Guaratinguetá, está instalado dentro de uma escola de formação da FAB e possui apenas sete leitos de enfermaria para atender 3 mil militares, dos quais 1,3 mil são alunos em regime de internado.
Os esquadrões de saúde de Curitiba-PR e de Lagoa Santa-MG possuem, respectivamente, seis e 13 leitos de enfermaria. “Ressalta-se que essas unidades não dispõem de estrutura para internação de longa permanência e também não possuem disponibilidade de UTI”, diz o ministério.
A nota informa ainda que:
“O sistema de saúde das Forças Armadas possui caraterísticas específicas para atender militares que estão na linha de frente, atuando em todo o território nacional, nos inúmeros apoios diuturnos, como transporte de material, insumos, e, agora na vacinação dos brasileiros. Mesmo com seu sistema de saúde fortemente pressionado, com carência de recursos e de pessoal, os profissionais de saúde militares também estão fortemente engajados nas Operações Covid-19 e Verde Brasil-2. As Forças Armadas seguem atendendo à população civil, especialmente as comunidades indígenas e ribeirinhas, tanto na Amazônia como no Pantanal, realizando evacuação de pacientes nas regiões mais críticas, transportando toneladas de oxigênio, medicamentos e suprimentos, transportando, montando e operando hospitais de campanha, além de, em parceria com a academia e com a indústria, fabricando respiradores.”
O esclarecimento do Ministério da Defesa se deu por causa de reportagem de ontem da Folha, reproduzida aqui.
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