A defesa de Milton Ribeiro afirmou hoje que entrará com um pedido de habeas corpus para libertar o ex-ministro da Educação, sob a justificativa de que as suspeitas apontadas para justificar a prisão de seu cliente não são contemporâneas, informa a Folha.

Como mostramos, Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são suspeitos de participação em um esquema de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para prefeituras. O esquema foi revelado pelo Estadão, em março.

“Vamos entrar com pedido de habeas corpus visando o reconhecimento da coação ilegal imposta, especialmente porque os fatos são pretéritos e sem contemporaneidade. Não se poderia decretar a medida excepcional. A razão da prisão preventiva editada é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária”, afirmou o advogado Daniel Bialski, em nota.