Defesa de Lula usa enterro de Vavá para garantir Lewandowski como relator?
Em vez de entrar com uma nova ação, o que seria o caminho mais direto no STF, os advogados de Lula adotaram como estratégia fazer o pedido para o petista comparecer ao enterro de seu irmão Vavá em uma ação que já estava na Corte deste setembro do ano passado, sobre um tema bastante diferente, registra O Globo. No processo escolhido, Ricardo Lewandowski deu...
Em vez de entrar com uma nova ação, o que seria o caminho mais direto no STF, os advogados de Lula adotaram como estratégia fazer o pedido para o petista comparecer ao enterro de seu irmão Vavá em uma ação que já estava na Corte deste setembro do ano passado, sobre um tema bastante diferente, registra O Globo.
No processo escolhido, Ricardo Lewandowski deu autorização a um jornalista, e depois à colunista social da Folha, para entrevistar Lula na prisão.
A ação sobre entrevista, não velório, é de autoria do próprio jornalista, não dos advogados de Lula, “mas a defesa preferiu escolher um relator que já tinha dado decisões favoráveis ao réu no passado”.
Mesmo assim, o pedido pode não ser julgado por Lewandowski.
“Como o STF está de recesso até quinta-feira, cabe ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, tomar decisões urgentes. (…) Se o presidente não arquivar o pedido por falhas técnicas, na sexta-feira, quando terminar o recesso, o caso será encaminhado para o gabinete de Lewandowski. O irmão de Lula já estará enterrado. Mas a defesa terá um relator para pedidos futuros. Por exemplo, a presença de Lula na missa de 7º dia do irmão.”
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