A defesa de Roberto Jefferson (PTB-RJ) protocolou um pedido de reconsideração ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes da decisão que negou a transferência do ex-deputado para um hospital particular no Rio de Janeiro.

De acordo com os advogados do cacique petebista, há risco de “agravamento irreversível do seu estado de saúde, que poderá resultar em risco de morte“. Por essa razão, a defesa pede, mais uma vez, a imediata transferência de Jefferson, atualmente preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, para o Hospital Samaritano Barra.

A defesa argumenta que o Hospital Penal Hamilton Agostinho, que atende ao sistema penitenciário carioca, não teria condições de realizar os 21 exames de alta complexidade solicitados pelo médico particular do ex-deputado.  O laudo médico da Secretaria de Administração Penitenciária apontou que Jefferson apresentava quadro de anemia.

Em manifestação anterior ao pedido da defesa do ex-parlamentar, o Hospital Samaritano Barra disse que não tem condições de arcar com escolta policial ininterrupta, caso Jefferson seja levado para a unidade, e que o monitoramento deve ser responsabilidade da Justiça.

“Os hospitais e as clínicas não possuem poder de polícia e não detêm condições de garantir a devida segurança ao custodiado, bem como aos colaboradores e demais pacientes das unidades”, declarou a unidade hospitalar ao STF.

Roberto Jefferson está preso desde o dia 23 de outubro por tentativa de homicídio contra dois agentes da Polícia Federal.