A defesa de Jair Bolsonaro pediu ao Tribunal Superior Eleitoral para rejeitar o compartilhamento de provas colhidas no inquérito das fake news na ação do PT para cassar o mandato do presidente e do vice, Hamilton Mourão.

Karina Kufa argumentou que a investigação tocada por Alexandre de Moraes no STF não tem relação com a acusação no processo, de que empresários teriam bancado, via caixa 2, o disparo de mensagens em massa por WhatsApp contra adversários de Bolsonaro.

“O objetivo da presente AIJE não é discutir fake news. Em nada um perfil falso se assemelha a contratação de empresas que realizem disparos de mensagens em massa via WhatsApp, foco da presente ação”, escreveu a advogada na manifestação.

O PT pediu o compartilhamento depois que militantes bolsonaristas tiveram celulares apreendidos na semana passada.

Moraes também quebrou o sigilo fiscal e bancário de empresários suspeitos de financiar a disseminação de posts favoráveis a Bolsonaro e contra o Congresso e o STF nas redes sociais, abrangendo o período desde julho de 2018.

O inquérito inconstitucional censurou a Crusoé e O Antagonista no ano passado.

Veja AQUI a íntegra da manifestação.