Decisão da PGR prova que não havia base para acusação, diz líder da oposição
Procuradoria pediu o arquivamento da investigação sobre suposta fraude em cartão de vacina relacionada a Jair Bolsonaro

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), comentou na noite desta quinta-feira, 27, em nota, o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja arquivada a investigação sobre a suposta fraude em cartões de vacinação relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O parlamentar disse que o fato da PGR pedir o arquivamento reforça que há “perseguição política” contra líderes da direita no país e “uso abusivo das instituições” para atacá-los. “Assim como no caso das joias, em que o Tribunal de Contas da União reconheceu recentemente a legalidade dos presentes recebidos por chefes de Estado, mais uma narrativa cai por terra”, acrescentou, se referindo ao suposto envolvimento de Bolsonaro na fraude dos cartões.
Ainda segundo Zucco, a decisão da Procuradoria-Geral da República “prova que não havia qualquer base para as acusações, que foram amplificadas de forma irresponsável por setores que insistem em tentar criminalizar a maior liderança da direita brasileira”. “Seguimos atentos e firmes na defesa da verdade e contra o uso político da justiça para fins ideológicos”, concluiu o deputado.
O caso foi arquivado?
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu o arquivamento ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não há decisão da Corte.
No ano passado, Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações.
De acordo com Gonet, o indiciamento feito com base na delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, é insuficiente para que fosse apresentada uma denúncia. Para o procurador-geral da república, a solicitação de Bolsonaro para incluir dados falsos em seu cartão de vacinação não é suficiente para comprovar uma atividade delitiva, já que dependeria também de outras provas materiais.
Segundo as investigações da Polícia Federal, integrantes do Exército foram responsáveis por falsificar os dados nas carteiras de vacinação de Bolsonaro; da filha do ex-presidente, Laura; do tenente-coronel Mauro Cid; e da mulher e as três filhas de Cid.
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