De Toni é eleita presidente da CCJ e Nikolas, da Comissão de Educação
De Toni foi eleita por 49 votos a favor e 9 brancos, enquanto Nikolas teve 22 votos e 15 brancos; O Antagonista antecipou indicação
Os deputados federais bolsonaristas Carolina De Toni (PL-SC) e Nikolas Ferreira (PL-MG; foto) foram eleitos presidentes das Comissões de Constituição e Justiça e de Educação, respectivamente, na noite desta quarta-feira, 6 de março.
De Toni foi eleita por 49 votos a favor e 9 brancos. Já Nikolas teve 22 votos e 15 brancos.
O Antagonista antecipou pela tarde a intenção do PL em indicar Nikolas à presidência da Comissão de Educação.
Indicação de Nikolas
Diante da possibilidade da indicação de Nikolas, líderes do governo passaram a pressionar para que a instalação das comissões, prevista para esta quarta-feira, 6, fosse adiada para a próxima semana, como forma de barrar a escolha do parlamentar
Uma das estratégias desenhadas é a de os partidos da base retirarem as indicações feitas para os demais colegiados, esvaziando assim as eleições. A orientação foi repassada há pouco para todos os líderes aliados.
Na mensagem, a promessa é de que não haveria mudança nos espaços.
“ATENÇÃO – Orientação do governo para que todos os partidos retirem suas nomeações. Objetivo: impedir Nikolas presidente da educação e forçar instalação semana que vem. Não deve haver mudança nos nossos espaços, mas na prática é para retirar e forçar instalação semana que vem”, diz a mensagem enviada por Whatsapp aos parlamentares.
Além da comissão de Educação, o PL também escalou nomes de desagrado do governo para outros colegiados, a exemplo de Carolina de Toni (SC) para a Comissão de Constituição e Justiça, e do Pastor Eurico (PE) para a Comissão de Previdência Social e da Família.
A pauta da educação é vista como estratégica para a militância do PT e o receio é de que o parlamentar do PL coloque em evidência a pauta ideológica.
“Chupetinha”
Desde que assumiu como deputado federal, Nikolas Ferreira tem protagonizado episódios conflituosos no Congresso.
Em novembro do ano passado o parlamentar, que era digital influencer antes de ser eleito, foi gravado acompanhado de seguranças discutindo com um homem.
“Você não pode atacar um servidor público em exercício. Os teus likes vão te custar uma boa ‘ferrada’ aqui. Vai lá para a delegacia, ‘espertão’. Se ele trabalha aqui na Casa, quero ver se ele é homem de falar que ele trabalha aqui”, dizia Nikolas no vídeo.
O motivo da discussão era por que o homem havia chamado o parlamentar de “Nikolas Chupetinha“.
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