“De 2004 a 2017, Arthur Lira agregou-se ao núcleo político da organização criminosa”, diz PGR
Como O Antagonista revelou mais cedo, a PGR denunciou hoje o deputado Arthur Lira por corrupção passiva. Ele é acusado de ter recebido R$ 1,6 milhão da Queiroz Galvão, em 2012, como propina no esquema do petrolão. Na denúncia, obtida pela reportagem...
Como O Antagonista revelou mais cedo, a PGR denunciou hoje o deputado Arthur Lira por corrupção passiva. Ele é acusado de ter recebido R$ 1,6 milhão da Queiroz Galvão, em 2012, como propina no esquema do petrolão.
Na denúncia, assinada por Lindôra Araújo e obtida pela reportagem, a PGR afirma que Arthur Lira, desde 2004 a 2017, “agregou-se ao núcleo político de organização criminosa formada por lideranças de outros partidos da então base governamental para cometimento de uma miríade de delitos”.
“Em especial contra a Administração Pública, notadamente para a arrecadação de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos da Administração Pública direta e indireta, tais como Petrobras, Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades, entre outros.”
Os procuradores atribuem a Lira “papel de proeminência e liderança partidária que assumiu, sobretudo após a morte de José Janene”.
“No ano de 2011, após a morte de José Janene (em 2010), um grupo dissidente tomou a liderança do PP e buscou posicionar-se no ápice da organização criminosa. CIRO NOGUEIRA, EDUARDO DA FONTE, ARTHUR LIRA e AGUINALDO RIBEIRO protagonizaram a substituição da liderança da bancada na Câmara dos Deputados, de NELSON MEURER para AGUINALDO VELLOSO BORGES RIBEIRO.”
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