Datena: “Não me dei bem em debate porque não aprendi a mentir”
A referência foi direta ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (PMDB)
O apresentador e candidato à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), afirmou logo no início do debate da TV Cultura que não conseguiu ter um bom desempenho nos encontros anteriores porque “não aprendeu a mentir”.
“Talvez eu não tenha me dado bem em debate porque não aprendi a mentir até hoje. Muita gente quer mentir para continuar no cargo. Mentir para dizer que não vai cumprir muita coisa que prometeu”, disse o apresentador.
A referência foi direta ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (PMDB). Ainda na primeira fala, Datena disse também que a segurança no trânsito iria melhorar se o próximo prefeito tirar o “PCC do sistema de transporte coletivo, o que está em vias de investigação avançada na prefeitura de São Paulo. Se não tirar bandido dos nossos ônibus, não se resolve mais nada”.
Pesquisas apontam Nunes na dianteira
Assim como o Datafolha, o Instituto Paraná apontou na sexta-feira, 13, o avanço do prefeito emedebista na disputa pela prefeitura de São Paulo.
Embora ele, Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) continuem tecnicamente empatados, o candidato à reeleição aparece ligeiramente à frente na capital paulista, com 25,1% das intenções de voto, enquanto o deputado psolista tem 24,7% e o ex-coach, 21%.
A margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos percentuais.
A deputada Tabata Amaral (PSB) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) estão tecnicamente empatados em quarto lugar, com 7,9% e 7,1%, respectivamente. Marina Helena (Novo) tem 2,1% e os demais candidatos não chegam a 1%.
Brancos e nulos são 6,5% e indecisos, 4,5%.
O levantamento ouviu 1.500 eleitores entre 9 e 12 de setembro e foi registrado no TSE sob o número SP-00319/2024.
O avanço de Nunes
Apoiado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e timidamente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Nunes vinha em queda nas pesquisas do Instituto Paraná desde julho, quando tinha 27,7% das intenções de voto.
No levantamento divulgado em 6 de setembro, o emedebista chegou a registrar 23,8% dos votos.
O avanço do candidato do MDB em uma semana foi de 1,3 ponto percentual, interrompendo a sequência de quedas.
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