Entrevistado do Papo Antagonista nesta sexta-feira (31), o deputado Danilo Forte (União Brasil; foto) disse que o Congresso discute a exclusão das emendas parlamentares da regra do novo arcabouço fiscal, apresentado pelo governo na quinta (30).

Gastos com Saúde e Educação também tendem a ficar de fora do novo arcabouço fiscal para preservar os atuais pisos. Pela regra atual, o governo federal precisa gastar, no mínimo, 15% de sua corrente líquida com Saúde e 18% com Educação. Hoje, pelos cálculos do Poder Executivo, esses patamares estão sendo atendidos.

Ao comparar a nova proposta de regra fiscal ao teto de gastos, do governo Temer, o deputado afirmou: “Agora, retoma numa nova roupagem, com o nome de ‘arcabouço’, excluindo a Saúde, a Educação e as emendas parlamentares”.

“Esse debate já existe [no Congresso]. Com relação às emendas parlamentares, isso me surpreendeu, porque o governo está jogando com isso para facilitar a aprovação”, acrescentou.