Em editorial, o Estadão fala sobre a decisão de a CVM ter decidido abrir processo administrativo contra integrantes do Conselho de Administração da Petrobras. Eles são acusados de terem endossado o plano de negócios para 2014/2018, com o objetivo primordial de reeleger Dilma Rousseff. Ao manter baixo o preço dos combustíveis e, assim, inviabilizar investimentos da empresa, o plano prejudicou investidores.

Os principais acusados, que contrataram a mesma banca de advocacia, são Guido Mantega, Miriam Belchior, Luciano Coutinho, Márcio Zimmermann, Sergio Quintella e Jorge Gerdau.

O Estadão chama a atenção para o fato de a CVM ter decido abrir o processo sete meses depois de o Financial Times ter publicado que a Petrobras estava sob investigação nos Estados Unidos. A CVM só se mexeu porque sente no pescoço o bafo da americana SEC.