Uma cuidadora de Mario Jorge Lobo Zagallo está processando a família do ídolo do futebol.

Ela pede na Justiça a quantia de R$ 190 mil, alegando ter sido submetida a um “ambiente de trabalho hostil e humilhante” enquanto cuidava do tetracampeão.

A ação corre em segredo de Justiça, e foi acessada pelo colunista Diego Garcia, do portal UOL.

Anteriormente, a mesma funcionária havia aberto um processo trabalhista no Rio de Janeiro.

Nesta ação, a mulher concordou com o valor de R$ 190 mil caso fosse estabelecido um acordo entre as partes. No entanto, a família de Zagallo tentou pagar apenas R$ 18 mil, mas a quantia foi rejeitada.

Ambiente de trabalho hostil

Segundo a cuidadora, ela precisava estar disponível 24 horas por dia, com condições mínimas de descanso.

A mulher conta que dormia em um colchão no quarto do ex-jogador, tendo que levantar durante a noite para levá-lo ao banheiro.

Além disso, a enfermeira alega que não conseguia se ausentar nem mesmo para fazer suas refeições.

Denúncias contra o filho de Zagallo

Além das dificuldades relatadas, a mulher também denuncia ter sido vítima de assédio moral por parte do filho caçula de Zagallo, Mário Cesar.

A ex-funcionária afirma ter sido exposta a “um tom ríspido e ofensivo” por parte do herdeiro mais novo do craque.

Acusações da cuidadora de Zagallo

A cuidadora abriu o processo em abril, após a morte de Zagallo, no Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro.

O jogador faleceu em janeiro de 2024, aos 92 anos. A mulher dedica ainda parte de suas acusações ao filho de Zagallo, Mário Cesar.

• Disponibilidade 24 horas por dia
• Condições mínimas de descanso
• Assédio moral por parte de Mário Cesar
• Negligência com pausas para refeições

De acordo com a cuidadora, Mário Cesar mantinha um tom ríspido e ofensivo, contribuindo para o ambiente de trabalho hostil.

Reação da família Zagallo

Até o momento, Mário Cesar, o caçula de Zagallo, não se manifestou sobre as acusações da ex-funcionária.

A ação pede um acordo de R$ 190 mil, valor que a família tentou reduzir para R$ 18 mil, mas foi rejeitado pela cuidadora.

O caso serve como um alerta sobre a importância de condições adequadas de trabalho e o combate ao assédio moral no ambiente profissional.