Vereadora aponta ameaças após denunciar mural antissemita em SP
Parlamentar municipal apontou a confecção de um murale numa empena de prédio reproduz os dizeres "Palestina livre do rio ao mar"
A vereadora pela cidade de São Paulo Cris Monteiro (Novo) apontou uma série de ataques coordenados, em redes sociais, após apontar a produção de um mural pintado com dizeres de viés antissemita nas esquinas da Rua da Consolação e da Avenida Paulista, no coração da capital paulista.
No último dia 4, a parlamentar municipal apontou a confecção de um mural em estilo graffiti, se valendo de uma empena de prédio no endereço, para reproduzir os dizeres “Palestina livre do rio ao mar”.
Como explicou o presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Fisesp, Marcos Knobel, à Crusoé, a frase é considerada antissemita por negar a existência do estado de Israel.
“Essa frase já era ouvida antes da guerra atual contra o Hamas, mas com muito menos intensidade e frequência“, diz Knobel. “A partir do momento em que alguém fala que a Palestina deve ser livre do rio Jordão ao Mar Mediterrâneo, o que essa pessoa está dizendo é que é preciso ficar livre de alguém, de outro povo, que no caso é o povo israelense. Em outras palavras, é tirar, varrer Israel do mapa. Então essa é uma maneira de deslegitimar a existência do estado de Israel. É claramente uma frase antissemita.”
Após indicar que pediria a retirada e a multa ao mural, a vereadora disse que “a legislação municipal PROÍBE manifestações do tipo. Não podemos normalizar tamanho absurdo”. Ela ainda complementou: “Isso não é arte, é ódio!”
Após a publicação da denúncia,…
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