Crusoé: punição a Marçal prejudica direito de resposta de Boulos
Retratação de Marçal, entretanto, não poderá ocorrer em seus perfis principais nas redes sociais, porque estes estão derrubados
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) concedeu, nesta quarta, 28 de agosto, o direito de resposta do candidato a prefeito da capital paulista Guilherme Boulos (PSOL; foto) a acusações de seu rival na corrida Pablo Marçal (PRTB).
A decisão se refere a três publicações que associam Boulos ao uso de entorpecentes.
A retratação de Marçal, entretanto, não poderá ocorrer em seus perfis principais nas redes sociais, porque a própria Justiça Eleitoral os derrubou por suspeita de impulsionamento ilegal de conteúdo.
A expectativa é que os direitos de resposta saiam em redes secundárias de Marçal — o candidato do PRTB está autorizado a criar novos perfis e já o fez.
A decisão do TRE-SP desta quarta determina que a retratação deve sair “com o mesmo impulsionamento e pelo dobro do tempo em que ficaram disponíveis” as acusações de Marçal.
Como foi a suspensão das contas de Pablo Marçal?
Como mostramos no final de semana, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, concedeu uma liminar solicitada pelo PSB, partido de Tabata Amaral, e determinou a suspensão das contas nas redes sociais de Pablo Marçal.
“Para coibir flagrante desequilíbrio na disputa eleitoral e estancar dano decorrente da perpetuação do ‘campeonato’, defiro o pedido de liminar, sob pena de imposição de multa diária no valor de R$ 10 mil”, afirmou o juiz em sua decisão.
Com a liminar, deverão ser suspensos os perfis no Instagram, YouTube, TikTok e o site da campanha.
Marçal também está proibido de monetizar os “cortadores” de seus conteúdos com a vinculação de Pablo Marçal como candidato a prefeito de São Paulo.
Os cortes são trechos de entrevistas,…
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