Crusoé: o vídeo da discórdia
A reportagem de capa desta semana da revista Crusoé deu mais detalhes sobre a investigação da Polícia Federal a respeito do vídeo de uma suposta orgia envolvendo João Doria, divulgado às vésperas das eleições de 2018...
A reportagem de capa desta semana da revista Crusoé deu mais detalhes sobre a investigação da Polícia Federal a respeito do vídeo de uma suposta orgia envolvendo João Doria, divulgado às vésperas das eleições de 2018.
Na última terça-feira (8), a revista revelou que um laudo da PF afirma que não houve adulteração nas imagens. Doria acusou a corporação de fake news.
No mesmo dia, uma das garotas que supostamente aparece no vídeo prestou depoimento. Ela ganha um salário de R$ 14,8 mil no gabinete de um aliado do governador.
“Enquanto Doria seguia em Brasília, onde teria encontros com parlamentares do Cidadania, partido que topou formar uma federação com o PSDB, em São Paulo o delegado encarregado do caso tomava o depoimento da mulher de 41 anos que seria uma das participantes do filme da orgia, gravado na noite de 11 de outubro de 2018 e vazado pelo WhatsApp cinco dias antes do segundo turno da eleição em que Doria derrotou por uma pequena vantagem de votos o então governador Márcio França, do PSB. A mulher em questão trabalha no gabinete de um parlamentar aliado de João Doria. O nome dela surgiu no inquérito depois de ser levado aos policiais pelo vereador paulistano Camilo Cristófaro, correligionário de Márcio França e desafeto do governador.”
“Diante do delegado Leonardo Henrique Rodrigues, na sede da PF em São Paulo, a assessora parlamentar assistiu aos dois trechos vazados da gravação antes de responder às perguntas – basicamente, se havia participado da orgia e se conhecia o homem ou alguma das mulheres que aparecem nas imagens. Ela negou tudo. A mulher também foi indagada se sabia quem havia gravado o vídeo e, depois, distribuído as imagens nas redes sociais. De novo, respondeu que não e foi liberada. O depoimento durou cerca de trinta minutos. Caso confirmasse sua participação no convescote sexual, Doria estaria diante de um embaraço que iria bastante além das questões privadas do enredo rocambolesco: teria, no mínimo, que explicar por que uma das mulheres do vídeo está aboletada no gabinete de um aliado seu, com salário de 14,8 mil reais bancado pelo contribuinte.”
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