Crusoé: o desrespeitoso e degradante tratamento dado à imprensa pelo governo Lula
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) cobrou melhores condições de trabalho aos profissionais da imprensa
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) enviou um ofício, nesta quarta-feira 23, à Secretaria de Imprensa (Simp), vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), pedindo melhores condições de trabalho aos profissionais que acompanham o dia a dia do presidente Lula e do Palácio da Alvorada, revela a revista Crusoé.
Segundo a entidade, os jornalistas e profissionais de imprensa que cobrem diariamente a rotina presidencial “estão sem condições mínimas de exercer o trabalho na portaria principal da residência oficial, onde costumam ficar”.
Segundo o sindicato, o atual tratamento dado a profissionais da imprensa que cobrem o Alvorada é desrespeitoso e degradante.
“Os repórteres setoristas, incluindo cinegrafistas, repórteres fotográficos e outros trabalhadores, que já não contavam com estrutura adequada, agora estão trabalhando literalmente do estacionamento, ao relento, sem cobertura, sem acesso a mesas ou cadeiras, tampouco tomadas”, afirma o sindicato.
Na portaria do Alvorada, há um local coberto para o uso da imprensa, mas ele está em reforma.
“A única sala fechada da portaria, que ficava disponível aos profissionais, está interditada. O espaço exterior coberto por tenda, e que mantinha bancos de espera para os visitantes, também encontra-se indisponível para uso. Com a reforma em andamento, os banheiros acabam ficando sujos com mais frequência, inclusive com acúmulo de insetos”, acrescentam.
“Diante desse quadro, que o Sindicato considera desrespeitoso e degradante, foi solicitada a adoção de medidas emergenciais e imediatas, que incluem, principalmente, a instalação de tendas, mesas e cadeiras, disponibilidade de tomadas de energia (com segurança) e acesso a banheiros higienizados, sem prejuízo de outras adaptações que se apresentem necessárias”, informou a entidade em nota oficial.
O sindicato declara que “pediu uma reunião de urgência entre a Secom, o sindicato e os setoristas, a fim de discutir soluções temporárias que possam assegurar um trabalho seguro e digno para a imprensa no Alvorada”.
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