Crusoé: julgamento de Bolsonaro deve ocorrer no segundo semestre de 2025
Um eventual julgamento do ex-presidente da República deve acontecer, na melhor das hipóteses, em setembro de 2025
Diante do levantamento de novas provas e de novas informações tanto sobre o suposto plano para se instaurar um golpe de Estado no país quanto a respeito do plano para neutralizar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, integrantes da Suprema Corte acreditam que, de fato, um eventual julgamento de Jair Bolsonaro deve acontecer, na melhor das hipóteses, em setembro de 2025.
Conforme apurou Crusoé, a expectativa inicial era que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentasse sua denúncia sobre a suposta participação de Bolsonaro no plano golpista em fevereiro. Mas com a prisão do general Braga Netto e o levantamento de novas provas a partir de depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid e com a extração dos dados do celular do ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro, essa denúncia da PGR deve ser apresentada em março ou mesmo em abril de 2025.
Além disso, integrantes da PF ainda não descartaram totalmente a possibilidade de Braga Netto assinar um acordo de delação premiada. Na sexta-feira última, no entanto, o advogado de Braga Netto, José Luis Oliveira Lima, afirmou que é ‘zero’ a possibilidade de o ex-ministro-chefe da Casa Civil assinar um acordo de delação premiada em relação às investigações sobre o suposto golpe de Estado no país.
Para Lima, Braga Netto não vai assinar um acordo de delação porque não teria cometido crime algum, na visão do advogado. “Zero, não existe possibilidade alguma de ele fazer uma delação. Por qual motivo? Ele não praticou crime algum”
Cumprida essa etapa, a denúncia da PGR, o STF já teria condições de efetuar o julgamento de Bolsonaro e de seus aliados.
No STF, há o sentimento de que o caso não pode se arrastar para 2026, sob pena de os ministros do STF serem acusados de usar a investigação sobre o suposto golpe de Estado para, de forma deliberada, tirar Bolsonaro das próximas eleições gerais.
Após o indiciamento de Bolsonaro, os aliados do ex-presidente têm intensificado os ataques tanto à Polícia Federal quanto ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
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