Crusoé, exclusivo: o fazendeiro Gilmar Mendes
A edição desta semana da revista Crusoé trouxe em sua capa uma reportagem exclusiva que conta a história da expansão das fazendas de Gilmar Mendes no Mato Grosso. O ministro do STF "ganhou" da Assembleia Legislativa...
A edição desta semana da revista Crusoé trouxe em sua capa uma reportagem exclusiva que conta a história da expansão das fazendas de Gilmar Mendes (foto) no Mato Grosso.
O ministro do STF “ganhou” da Assembleia Legislativa o direito a uma área equivalente a mais de 500 campos de futebol. Vizinhos acusam a agropecuária do clã da família Mendes de avançar sobre suas terras.
“As propriedades somam 7,2 mil hectares – algo como 7 mil campos de futebol – e valem, juntas, ao menos 25,3 milhões de reais, a se considerar os valores registrados nas matrículas dos imóveis.”
“Gilmar foi contemplado com uma decisão da Assembleia Legislativa do Mato Grosso que autorizou a ‘regularização da ocupação’ de uma área de 507 hectares, o equivalente a mais de 500 campos de futebol. Batizada de ‘Fazenda Paraguai VII’, a propriedade fica encravada entre outras áreas que já pertenciam à família do ministro em Alto Paraguai, próximo ao rio que empresta o nome à cidade. No mesmo dia, o irmão caçula de Gilmar, Francisco Ferreira Mendes Júnior, conhecido como Chico Mendes, obteve autorização para ocupar uma fazenda vizinha, de mesmo tamanho.
As duas resoluções foram aprovadas pelo plenário da Assembleia mato-grossense e assinadas pelo então presidente da casa, José Riva, e por outros dois parlamentares que ocupavam postos de comando na mesa diretora. Riva, um político influente do estado, ficou conhecido como o ‘maior ficha-suja do país’ por acumular mais de cem processos por mau uso do dinheiro público. Juntamente com as decisões que passaram a propriedade das terras para o ministro e seu irmão, o então deputado aprovou a regularização de uma fazenda de 1,5 mil hectares para o próprio pai, na cidade de Aripuanã. Riva foi preso três vezes, entre 2015 e 2016, acusado de uma série de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Em duas ocasiões, foi solto por força de decisões monocráticas de Gilmar Mendes.”
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