Crusoé: Divirta-se com os planos dos candidatos de extrema-esquerda para SP
Partidos que jamais elegeram um único nome, em todas as eleições brasileiras, sugerem rompimento com Israel
Dois candidatos de extrema-esquerda apresentaram seus planos de governo à população na disputa pela Prefeitura de São Paulo: Altino Prazeres (PSTU) e Ricardo Senese (UP; foto).
Eles jamais tiveram cargos públicos, seus partidos são nanicos e jamais elegeram alguém — mas a ambição dos planos de governo dos ultrananicos são inversamente proporcionais à insignificância deles.
Senese, representante da Unidade Popular (UP), apresentou um documento de 17 páginas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para indicar o que seria um governo do seu partido. A legenda — criada em 2018 e que já concorreu à presidência em 2022— tem um plano nacional de 25 passos, incluindo “reestatização das estatais privatizadas” ,”fim dos leilões do petróleo“ e “redução para seis horas para todos os trabalhadores“.
O prefeito de São Paulo, claro, não tem nenhuma autoridade sobre esses temas.
O documento da UP ainda vai mais além e prega, além da reestatização do serviço de ônibus, a ruptura das relações da cidade com o Estado de Israel — passando por cima de Itamaraty e do governo federal.
“Defendemos a ruptura das relações diplomáticas e comerciais entre São Paulo e Israel, em solidariedade ao povo palestino e em respeito aos princípios de justiça e direitos humanos”, diz a UP em seu manifesto.
Altino Prazeres e o PSTU (com 30 anos e seis candidaturas próprias a presidente) apresentaram uma proposta de 23 páginas. O primeiro tópico fala em “tirar dinheiro e poder dos bilionários capitalistas para o povo trabalhador ter vez” — seja lá o que for isso.
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