Crusoé: Milei melhorou economia argentina com mudança de mentalidade
Inflação despencou, reservas internacionais subiram, dólar paralelo estancou e o financiamento privado cresceu, segundo Bruno Musa
O presidente da Argentina Javier Milei (foto) completará um ano na Casa Rosada no dia 6 de dezembro.
Em uma publicação na rede X, o economista Bruno Musa listou alguns pontos para comparar como estava o país antes da posse do presidente libertário e agora.
“Com um ano de governo, podemos dizer que a mudança de mentalidade iniciada por Milei se traduziu em uma melhora econômica“, diz Musa, que colabora com O Antagonista.
Inflação
Antes de Milei, em novembro de 2023, a inflação mensal estava em 12,8%.
Em outubro deste ano, o índice estava em 2,7%.
A expectativa para dezembro é de 1,5% mensal.
“Agora, congelar preços é coisa do passado e mesmo assim os preços subiram uma fração do que subia há 12 meses“, escreveu Musa no X.
Câmbio
O dólar paralelo era o triplo do oficial antes da posse de Milei.
Agora, a diferença é de apenas 10%.
Reservas internacionais
As reservas brutas estavam em 20 bilhões de dólares e em queda, o que gerava preocupações sobre um novo calote argentino.
Com Milei, elas voltaram a subir e hoje estão em 30 bilhões de dólares.
Déficit fiscal
No último ano do govenro do peronista Alberto Fernández, registrou-se um déficit fiscal de 4,4% do PIB.
Este ano, fala-se em um superávit de 0,5% do PIB.
No Brasil, segundo Musa, o déficit fiscal está em 10% do PIB.
Milei, portanto, poderia dar umas aulas para o ministro da Fazenda Fernando Haddad.
Impressão de pesos
Para conseguir arcar com as dívidas, os governos anteriores aumentam a impressão de pesos, o que gerava uma inflação descontrolada.
Hoje não se imprimem mais pesos.
Risco país
O índice que avalia a capacidade de um país não honrar suas dívidas despencou de mais de 2700 pontos para 750 pontos…
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