Crusoé: Bolsonaro tentou golpe? Resposta varia com eleitorado
Os eleitores de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) em 2022 divergem sobre as intenções golpistas do ex-presidente após a derrota na eleição daquele ano. Conforme mostrou o Instituto Datafolha, em pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 19, 84% dos entrevistados que votaram no petista acreditam que o ex-presidente tentou um golpe para se manter no poder,...
Os eleitores de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) em 2022 divergem sobre as intenções golpistas do ex-presidente após a derrota na eleição daquele ano.
Conforme mostrou o Instituto Datafolha, em pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 19, 84% dos entrevistados que votaram no petista acreditam que o ex-presidente tentou um golpe para se manter no poder, ao passo que 73% dos apoiadores de Bolsonaro refutam essa afirmação.
Eles também discordam quando questionados sobre a suposta participação do ex-presidente no plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Neste caso, 79% das pessoas que votaram em Bolsonaro acham que ele não esteve envolvido na trama, enquanto apenas 17% dos apoiadores de Lula compartilham dessa visão.
Leia mais: Como eleitores de Bolsonaro e Lula veem chances de ditadura
Bolsonaro indiciado
A Polícia Federal indiciou, em 21 de novembro, Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo no inquérito que apura a tentativa da execução de um golpe de Estado no Brasil.
O ex-presidente da República foi indiciado pelos crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Além dele, também foram indiciados ex-integrantes do Poder Executivo, os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres, o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), Alexandre Ramagem, e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.
“As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”, afirmou a PF.
Segundo os investigadores, oficiais das Forças Armadas, assessores palacianos e ex-ministros de Estado, sob a coordenação de Jair Bolsonaro, participaram de reuniões em que se discutiram a possibilidade de se instituir…
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