Crusoé: Assembleia do Ceará finalmente exonera Cid Gomes
O senador Cid Gomes (PDT-CE; foto) era, até a semana passada, um servidor na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) com mais...
O senador Cid Gomes (PDT-CE; foto) era, até a semana passada, um servidor na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) com mais de quatro décadas nos registros da Casa. Foi apenas com a sua exoneração, no último dia 19 de janeiro, que a informação se tornou de fato conhecida.
Cid tinha a matrícula número 457, como um assessor legislativo desde o início dos anos 80, quando assumiu um cargo no gabinete do irmão, o então deputado estadual pelo PDS Ciro Gomes.
À mídia local, a assessoria de Cid indicou que ele se licenciou do cargo no momento em que ele próprio se enveredou na política — ele foi coordenador político do então governador Tasso Jereissati (PSDB) entre 1989 e 1990, sendo depois eleito deputado estadual. A exoneração, assinada pelo presidente da Alece, Evandro Leitão (PT), ocorreu a pedido de Cid Gomes.
Cid Gomes esteve no centro da maior crise interna do PDT em muito tempo. Depois que Ciro Gomes perdeu a eleição de 2022, os irmãos se viram em rotas separadas — mas, ainda sim, com eventuais colisões.
Tentando apaziguar as alas mais ligadas a Ciro (que previam uma independência total do PT) e de Cid (que sugeriu alianças visando as eleições municipais deste ano), uma solução salomônica foi costurada em 2023: Cid assumiu a presidência do diretório estadual, enquanto o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) assumiu a presidência nacional do partido, no lugar de Carlos Lupi, o atual ministro da Previdência.
No fim, o acordo ruiu em poucos meses, com Cid indo até o STF para se manter no cargo. Apesar disso, ele decidiu que deixará o partido, levando toda sua ala de parlamentares juntos. O destino, apesar de ainda ser indefinido, deve ser o PSB, onde ele já esteve. Evandro Leitão, que era do partido e preside o legislativo no Ceará, deixou o partido nesse período.
A briga do PDT no Ceará fragmentou a…
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