Crusoé: a nova cutucada de Zema em Pacheco
Romeu Zema (Novo), o governador de Minas Gerais, voltou a tecer críticas indiretas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Romeu Zema (Novo; foto), o governador de Minas Gerais, voltou a tecer críticas indiretas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em discurso na Assembleia Legislativa do estado (ALMG), onde apresentou uma mensagem ao Legislativo, Zema retomou às divergências que possui com o principal parlamentar a atuar em nome do estado.
Se referindo à bilionária dívida federal em nome do estado, o governador disse que está aberto a qualquer proposta, “mesmo aquelas que foram apresentadas recentemente”. Ele ainda cobrou uma solução “rápida e definitiva” do governo federal — Lula deve partir para agendas no estado na semana que vem.
“Reforço que, para o bem dos mineiros, é preciso uma solução mais rápida e definitiva para afastar qualquer risco de colapso do nosso estado, o que afetaria a capacidade de manutenção dos serviços públicos, afastando investidores e interrompendo essa crescente de desenvolvimento. Para continuarmos crescendo e prestando bons serviços, permitindo que os mineiros continuem transformando seus sonhos em realidade, é preciso empenho de todos na solução da dívida com a União”, disse.
O tom do discurso mostra que a troca de críticas públicas entre Zema e Pacheco se mantém viva. Em novembro, durante uma viagem do governador pelo Oriente, Pacheco correu para apresentar diretamente ao governo uma proposta de renegociação da dívida do estado, que passa de 160 bilhões.
Mais do que assumir o protagonismo sobre a questão, Pacheco passou por cima do governador, que ainda esperava que a ALMG definisse as regras do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do estado.
Ao fim, Pacheco saiu com os louros da situação — já que conseguiu negociar com o Supremo Tribunal Federal (STF) a extensão da dívida. Nesta época, no auge da cizânia entre Pacheco e Zema, o presidente do Senado disse que “o governador não pode querer para ontem algo que ele não conseguiu resolver em cinco anos” e que “há regras, negociações e um caminho para isso.”
Ambos são possíveis concorrentes para as eleições de 2026. Zema…
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