Crônica de um impeachment (I)
O Antagonista tenta mostrar como o cenário político anda mais esquizofrênico do que nunca. Por isso, resolveu noticiar uma versão que está em curso em Brasília sobre o comportamento de Renan Calheiros.De acordo com essa versão, o PMDB articulou o impeachment de Dilma, com apoio limitado do PSDB, mas foi traído por Renan Calheiros...
O Antagonista tenta mostrar como o cenário político anda mais esquizofrênico do que nunca. Por isso, resolveu noticiar uma versão que está em curso em Brasília sobre o comportamento de Renan Calheiros.
De acordo com essa versão, o PMDB articulou o impeachment de Dilma, com apoio limitado do PSDB, mas foi traído por Renan Calheiros. O alagoano teria resolvido ser o fiador do mandato da petista.
Tudo teria começado com a prisão de José Dirceu, na segunda-feira 3 de agosto, quando a cúpula do PMDB colocou em marcha o plano de impeachment.
Michel Temer delegou a Moreira Franco a tarefa de conversar com Aécio Neves e caciques tucanos como seria o processo — e Eduardo Cunha propôs uma fórmula regimental que virou a pauta do jantar na casa de Tasso Jereissati, na terça 4.
Participaram do encontro Aécio, Aloysio Nunes e José Serra, além de Moreira Franco, Renan Calheiros e Romero Jucá. Empolgado, Jucá falou até em “day after”. O PSDB, como já antecipado pelo Antagonista, concordou em derrubar Dilma, mas não se comprometeu a participar de um governo de união nacional em torno de Temer.
Mesmo assim, o PMDB teria decidido ir em frente.
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