Crivella na disputa com Daciolo no Rio?
Segundo 'O Globo', ex-prefeito busca apoio no Republicanos para desafiar Eduardo Paes (PSD) na disputa pela prefeitura do Rio
Diante do rompimento do Republicanos com o prefeito Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro, o deputado federal Marcelo Crivella (foto) trabalha para sair como candidato a prefeito na capital fluminense.
Segundo O Globo, o ex-prefeito tem dito à cúpula da legenda que deseja voltar ao Palácio da Cidade.
Além de Crivella, o Republicanos cogita outras possibilidades: lançar o ex-deputado federal Cabo Daciolo como candidato (sugestão de Eduardo Cunha) ou apoiar a candidatura do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), apoiado por Jair Bolsonaro (PL).
O rompimento entre Paes e o Republicanos
De olho nas eleições municipais, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes rompeu com o Republicanos e exonerou Marcus Vinicius Medina Costa, aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, da Secretaria da Habitação da capital fluminense.
Para a pasta, o pré-candidato à reeleição nomeou Gustavo Freue, chefe de gabinete do presidente da Câmara dos Vereadores do Rio, Carlo Caiado (PSD).
Além de Marcus Vinicius, Paes também afastou os presidentes da Rioluz, Raoni César Ras, e do IplanRio, Michell Yamasaki Verdejo, todos ligados ao Republicanos e indicados após articulação de Cunha.
O relacionamento entre Paes e o Republicanos estava estremecido desde que o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, deixou a Secretaria de Ação Comunitária do Rio.
A gota d’água
O prefeito do Rio de Janeiro rompeu com o Republicanos após a ONG Contato, citada nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco por receber emendas parlamentares do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), vencer uma licitação da secretaria de ação social.
A Polícia Federal solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta, 23, a abertura de um inquérito para investigar “indícios veementes da suposta destinação de verbas oriundas de emendas parlamentares” destinadas a ONGs do Rio de Janeiro.
Diante do contexto, Paes preferiu cancelar a licitação e romper com a legenda.
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