Crivella diz que operação em sua casa foi ‘estranha’ e ‘injustificada’
Marcelo Crivella chamou de "estranha" e "injustificada" a operação do Ministério Público e da Polícia Civil que investiga um suposto "QG da propina" na prefeitura do Rio, realizada pela manhã. O prefeito teve seu celular apreendido...
Marcelo Crivella chamou de “estranha” e “injustificada” a operação do Ministério Público e da Polícia Civil que investiga um suposto “QG da propina” na prefeitura do Rio, realizada pela manhã.
O prefeito teve seu celular apreendido, mas, segundo O Globo, se recusou a fornecer sua senha aos investigadores, alegando que o código também é usado em outros dispositivos.
Crivella alegou que, na semana passada, esteve com o Ministério Público Estadual para colocar à disposição seus sigilos bancário, telefônico e fiscal.
“Portanto, foi estranha a operação realizada hoje na minha casa, considerando ainda que estamos em período eleitoral. No entanto, quero registrar que vi respeito e integridade no procurador, no delegado e no oficial de Justiça”, declarou o prefeito, segundo o relato do G1.
“A ação durou cerca de uma hora e nada foi encontrado. Considero essa ação injustificada, já que [nem] sequer existe denúncia formal e eu não sou réu nesta ou em qualquer outra ação”, acrescentou Crivella.
Desdobramento da Operação Hades, as buscas foram realizadas na prefeitura, na casa do prefeito e no Palácio da Cidade, onde ele despacha.
O advogado de Crivella, Alberto Sampaio Júnior, disse que partiu dele próprio a instrução para que a senha do celular não fosse compartilhada. “Foi orientação minha. Não há previsão legal para que qualquer pessoa submetida à busca e apreensão forneça senha de aparelhos.”
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