Crise passageira
Fernando Schüler disse para a Época que a crise provocada pela demissão de Gustavo Bebianno deve durar uma ou, no máximo, duas semanas...
Fernando Schüler disse para a Época que a crise provocada pela demissão de Gustavo Bebianno deve durar uma ou, no máximo, duas semanas:
“Não considero a crise particularmente grave, mas ela mostra uma vulnerabilidade do governo. Se levarmos em consideração o episódio em si, os elementos factuais, as evidências, em que pese que as denúncias tenham que ser investigadas, elas não seriam razão para uma crise dessa dimensão. A questão é que ela mostra uma vulnerabilidade e questões de estilo de governo. Houve uma demonstração de fragilidade do presidente, uma certa inexperiência, ausência de comando na relação com o subordinado no núcleo palaciano. Claramente, trata-se de uma crise que poderia ter sido resolvida rapidamente e se tornou um problema. E se isso se transformar numa rotina, é muito perigoso para o governo. Uma perspectiva com um governo muito instável. Espero que esse episódio sirva de lição.”
Ele deu uma sugestão a Jair Bolsonaro:
“A melhor coisa que o presidente pode fazer é deixar claro para os filhos que eles não deveriam se intrometer, nem se manifestar publicamente sobre questões internas do governo. A experiência mostra que intromissão de familiares em assuntos de governo são fontes sistemáticas de crise.”
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