Criança morre após se machucar e médico mandá-la para casa
A pequena Lívia Condé, de apenas 5 anos, encontrou um destino trágico após um incidente aparentemente simples
A pequena Lívia Condé, de apenas 5 anos, encontrou um destino trágico após um incidente aparentemente simples transformar-se em uma situação complicada e fatal. O caso, que aconteceu no dia 5 de julho em Congonhas, Minas Gerais, tem desdobramentos que envolvem o atendimento médico que ela recebeu e as circunstâncias de sua morte ainda estão sob investigação.
No início do dia, Lívia foi levada para o Hospital Bom Jesus depois de sofrer uma luxação no ombro enquanto brincava com seu irmão. Após ser atendida pelo ortopedista e medicada, foi liberada para casa. Contudo, a condição da garota piorou significativamente horas depois, levando a um segundo atendimento, agora numa situação de emergência.
Qual foi a sequência de atendimentos que Lívia recebeu?
De acordo com os relatos, após voltar para casa do primeiro atendimento, Lívia apresentou sintomas alarmantes, como pele roxa e dores intensas. Foi então, em um estado mais grave, que ela retornou ao hospital e foi reavaliada por um pediatra. Este segundo médico questionou a decisão do ortopedista de liberar a menina e indicou que sua condição de saúde tinha se agravado. Infelizmente, Lívia veio a falecer horas depois.
Investigação em Andamento e Reações da Comunidade
A morte de Lívia está sendo investigada pela Polícia Civil. A suspeita levantada pelos advogados da família é de omissão de socorro, negligência e imperícia médica. Além disso, uma enfermeira do hospital apontou que a criança poderia estar desenvolvendo uma trombose seguida de uma parada cardiorrespiratória. Em resposta, a Secretaria de Saúde de Congonhas disponibilizou as gravações das câmeras de segurança para auxiliar no caso.
Como a comunidade local reagiu ao trágico acontecimento?
A comunidade de Congonhas mostrou forte solidariedade à família de Lívia. No centro da cidade, amigos e familiares realizaram uma manifestação pedindo justiça. Mais tarde, a comunidade também se reuniu em uma missa para lembrar da vida da pequena Lívia e prestar apoio aos enlutados.
O atestado de óbito da menina apontou a morte por “causas indeterminadas”. Entrementes, o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) procede com a apuração do caso, que ocorre sob sigilo. O médico ortopedista, que atendeu Lívia inicialmente, não quis assinar o atestado de óbito, segundo declarou Raquel Lorena Condé Lima, mãe da criança.
Este incidente levanta questões críticas sobre a qualidade do atendimento emergencial e os protocolos seguidos pelos profissionais de saúde. A comunidade aguarda ansiosamente por respostas e justiça, esperando que casos semelhantes sejam evitados no futuro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)