Crédito para MEI e famílias carentes: saiba como solicitar
Novo pacote de medidas de estímulo ao crédito, uma esperança para Microempreendedores e famílias carentes.
No cenário atual da economia brasileira, a busca pela inclusão financeira se mostra cada vez mais essencial.
Nesta semana, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um pacote de medidas de estímulo ao crédito que pode transformar a realidade de beneficiários do Bolsa Família e microempreendedores.
Este movimento visa a criação de mais oportunidades no mercado e facilitação do acesso ao crédito.
Como funcionarão as novas medidas?
Uma das propostas mais impactantes do pacote é a possibilidade de beneficiários do Bolsa Família captarem financiamentos e se formalizarem como Microempreendedores Individuais (MEIs).
Com foco também nas micro e pequenas empresas, o plano não apenas aumenta a oferta de crédito, mas também prevê condições favoráveis para os pequenos negócios que muitas vezes encontram barreiras intransponíveis nas linhas de crédito tradicionais.
Dentro do pacote, o item que merece destaque é a criação do programa ‘Desenrola Pequenos Negócios’, que direciona esforços para MEIs e microempresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões que estejam negativadas.
Estas poderão negociar dívidas com condições especiais até o fim de 2024, e a renegociação poderá ser usada como crédito presumido para os próximos anos.
Microcrédito para famílias de baixa renda
O cerne deste programa é o microcrédito para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, que inclui trabalhadores informais e pequenos produtores rurais.
Com uma reserva de R$ 500 milhões de reais destinados como garantia pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO), as famílias terão acesso a empréstimos com condições de juros e prazos mais acessíveis do que as oferecidas no mercado convencional.
Importante frisar que para esses beneficiários do Bolsa Família, não será necessário abandonar o programa de imediato ao se formalizarem como MEI, promovendo assim uma transição suave para a formalidade empresarial, enquanto ainda recebem o suporte do governo.
Perspectivas para o mercado imobiliário com o novo crédito
Além de focar no apoio a microempresas e famílias de baixa renda, o pacote apresenta uma iniciativa focada no crédito imobiliário.
A meta é fomentar o setor criando um mercado secundário de crédito imobiliário, que permitirá maiores ofertas de empréstimos para moradia com taxas mais baixas.
Este elemento do pacote visa especialmente o aquecimento do mercado imobiliário, ansiando atingir níveis comparáveis a países de renda média onde a oferta de crédito imobiliário chega a entre 26% e 30% do PIB.
A medida utiliza a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para ampliar o acesso e garantir que os bancos tenham suporte para aumentar concedisões com segurança.
Tal estratégia destaca-se por seu potencial de atingir não somente a baixa renda, mas também a classe média que frequentemente encontra dificuldades em acessar financiamentos habitacionais.
- Microcrédito para inscritos no CadÚnico
- Captação de financiamentos para beneficiários do Bolsa Família como MEIs
- Apuração de crédito presumido para bancos em renegociações
- Suporte ampliado no mercado de crédito imobiliário
Em suma, as novas medidas trazem uma luz de esperança para muitos brasileiros que se veem excluídos do sistema financeiro tradicional.
Com estas alterações, espera-se que mais pessoas tenham acesso a recursos que possam transformar suas realidades através do empreendedorismo e da melhoria habitacional.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)