O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestará depoimento nesta terça-feira (11) à CPMI do 8 de janeiro, que investiga a invasão das sedes dos três Poderes, em Brasília.

Prevista para começar às 9 horas, a oitiva estava marcada para a semana passada, mas foi adiada em meio ao esforço concentrado da Câmara dos Deputados.

Segundo a Folha de S. Paulo, a base governista planeja usar o depoimento para desgastar Bolsonaro. Mesmo tendo sido convocado para falar sobre as mensagens trocadas com oficiais do Exército e reservistas após a vitória de Lula, Cid deve ser alvo de questionamentos sobre as joias sauditas e as compras feitas pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Já a oposição deve utilizar a oitiva para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, por suposta pesca probatória, diligência autorizada sem um fato que a justifique para colher provas.

A ministra do STF Cármen Lúcia determinou que Cid compareça à CPMI. Contudo, a magistrada permitiu que ele permaneça em silêncio.