CPI reafirma irregularidades em contratos da VTCLog, e sócio culpa pandemia por aditivos
Ao longo da sessão de hoje da CPI da Covid, os senadores reafirmaram várias suspeitas de irregularidades nos contratos da VTCLog com o Ministério da Saúde. Entre elas, estão aditivos sem justificativas e a formalização de contratos sem licitação...
Ao longo da sessão de hoje da CPI da Covid, os senadores reafirmaram várias suspeitas de irregularidades nos contratos da VTCLog com o Ministério da Saúde. Entre elas, estão aditivos sem justificativas e a formalização de contratos sem licitação.
Os senadores também questionaram, ao longo da sessão de hoje, o fato de a empresa fazer várias operações em dinheiro vivo. Segundo os parlamentares, isso é um indicativo de que a VTCLog operou um esquema de pagamento de propina a parlamentares do PP.
No início da sessão, Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, disse que a empresa firmou oito contratos sem licitação com o Ministério da Saúde no valor de R$ 335 milhões.
Além disso, os senadores ratificaram que a empresa firmou um aditivo com a pasta, já na pandemia de Covid, por um valor 18 vezes maior que o recomendado pela Consultoria Jurídica da Saúde.
O sócio da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, disse que essa era uma demanda da própria pasta.
“A VTCLog não nasceu na pandemia e foi por conta de sua experiência e capacidade operacional e respeito ao mercado que ela foi capaz de suportar o aumento da demanda de recebimento e distribuição de milhares de EPIs, álcool em gel, máscaras e aventais, respiradores, cilindros e usinas de oxigênio”, afirmou Brasil.
Além disso, o sócio da VTCLog também negou que conhecesse o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) ou que tivesse pago propina ao ex-diretor de logística da Saúde Roberto Dias.
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