CPI do 8 de janeiro no DF mira Mauro Cid
A CPI que investiga os atos de 8 de Janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal já tem requerimentos para ouvir o tenente-coronel Mauro Cid (foto), que atuou como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro quando este era presidente da República...
A CPI que investiga os atos de 8 de Janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal já tem requerimentos para ouvir o tenente-coronel Mauro Cid (foto), que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O convite para que o militar fale aos deputados ainda depende de votação.
Cid foi o braço-direito do presidente e teria providenciado cartões de vacinação falsos a Bolsonaro e a sua filha mais nova, segundo a Operação Venire. Mensagens encontradas em seu celular indicam que ele discutia abertamente a possibilidade de um golpe de Estado após a derrota do seu chefe nas urnas, o que deve gerar munição para a CPMI do Congresso Nacional.
“Pesam sobre Mauro Cid diversos indícios de que teria ultrapassado limites legais na defesa dos interesses de Bolsonaro e de seus familiares, como nos casos das joias e da fraude nos cartões de vacina”, alega Fábio Félix (PSOL), autor do requerimento. “Os áudios divulgados ontem levantam suspeitas de que Cid pode ter envolvimento direto com a conspiração que levou aos ataques dos dias 12 de dezembro e 8 de janeiro. É fundamental que ele seja ouvido pela CPI dos Atos Golpistas.”
Na semana passada, os dois ex-chefes do GSI, generais Augusto Heleno e Gonçalves Dias, foram convocados pela CPI — Heleno já ignorou um convite da CPI.
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