CPI das Pirâmides é prorrogada
A CPI das Pirâmides, também conhecida como CPI das Criptomoedas, que estava prevista para ser encerrada hoje (28), terá seu prazo estendido até o dia 11 de outubro. A decisão foi tomada pelo presidente do colegiado, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), visando garantir a conclusão adequada dos trabalhos...
A CPI das Pirâmides, também conhecida como CPI das Criptomoedas, que estava prevista para ser encerrada hoje (28), teve seu prazo estendido até o dia 11 de outubro. A decisão foi tomada pelo presidente do colegiado, Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), visando garantir a conclusão adequada dos trabalhos.
Nesta quarta-feira (27), a CPI teve uma importante movimentação, com a aprovação da quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis Moreira. Além disso, empresas registradas em seus nomes também tiveram seus sigilos quebrados.
O pedido foi apresentado pelo relator da CPI, o deputado federal Ricardo Silva (PSD-SP), e tem como objetivo obter junto ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) os Relatórios de Inteligência Financeira do ex-jogador e seu irmão.
A CPI está investigando a empresa 18k Ronaldinho por suposto esquema de pirâmide financeira, que prometia retornos de até 400% ao mês por meio do investimento em criptomoedas.
Ao ser questionado sobre a promessa de rentabilidade de 400%, o ex-jogador optou por permanecer em silêncio.
Ronaldinho afirmou que sua imagem foi utilizada indevidamente pela empresa. O relator, Ricardo Silva (PSD-SP), questionou se o ex-atleta tomou alguma medida legal a respeito disso, ao que ele negou.
Em seguida, o relator apresentou campanhas publicitárias da empresa 18k Ronaldinho protagonizadas pelo ex-jogador, classificando-as como criminosas. O relator questionou se Ronaldinho procurou a Justiça em relação à peça publicitária que prometia 400% de rentabilidade.
A resposta de Ronaldinho foi que ele ficaria em silêncio.
Durante seu depoimento, o ex-jogador afirmou que não é fundador nem sócio da empresa 18k Ronaldinho e que inicialmente assinou um contrato com uma empresa chamada 18k Watch Corporation para licenciar sua imagem na criação de uma linha de relógios.
Segundo Ronaldinho, Marcelo Lara registrou na junta comercial uma empresa chamada 18k Ronaldinho Comercio e Participações LTDA. Ele ressaltou que nunca autorizou essa empresa a utilizar seu apelido na razão social.
O ex-jogador afirmou que espera que os sócios da empresa 18k Ronaldinho sejam responsabilizados e destacou que sua reputação foi prejudicada.
“Eu realmente gostaria que eles fossem punidos, porque eles mancharam meu nome, usaram minha imagem indevidamente. Fico muito triste pelas pessoas que foram enganadas e gostaria de poder ajudar de alguma forma“, declarou Ronaldinho.
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