CPI ameaça prender dono da Precisa por manter silêncio
Depois de o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, ficar em silêncio diante de vários questionamentos na CPI da Covid, os senadores começaram a discutir a abrangência do habeas corpus concedido pelo STF. A decisão diz respeito apenas a perguntas que possam incriminar o depoente...
Depois de o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, ficar em silêncio diante de vários questionamentos na CPI da Covid, os senadores começaram a discutir a abrangência do habeas corpus concedido pelo STF. A decisão diz respeito apenas a perguntas que possam incriminar o depoente.
“Segue as perguntas e se algum senador entender que está criando obstáculo efetivo avisa e parte para aquilo que a gente já fez na CPI”, disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sugeriu que a sessão fosse suspensa a para discutir o HC.
O depoente optou por ficar em silêncio, por exemplo, quando foi perguntado sobre se a Precisa tinha contratos com o governo. Depois da pressão dos senadores, ele passou a responder alguns questionamentos.
“Eu perguntei ao depoente se conhecia Patricia Paim do Ministério da Saúde. Eu perguntei isso porque a polícia legislativa detectou um email de Patrícia Paim, assessoria jurídica do Ministério da Saúde, e esses emails foram acessados do celular de Roberto Ferreira Dias”, disse o relator Renan Calheiros.
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