Covas não descarta ampliar restrições em 2ª onda da Covid
Bruno Covas afirmou há pouco que segue as orientações da Vigilância Sanitária e não descartou a possibilidade de ampliar as restrições na cidade de São Paulo se houver uma segunda onda de contaminação da Covid-19...
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Bruno Covas afirmou há pouco que segue as orientações da Vigilância Sanitária e não descartou a possibilidade de ampliar as restrições na cidade de São Paulo se houver uma segunda onda de contaminação da Covid-19.
Em transmissão do jornal Valor Econômico, o prefeito e candidato à reeleição disse que, apesar do aumento nas internações, a cidade ainda não enfrenta uma segunda onda.
“[Os dados] Mostram que temos uma estagnação em relação ao número de casos e de óbitos e um aumento em relação às internações. Esse aumento precisa ser avaliado à luz de alguns ingredientes. Primeiro deles: 40 dias atrás, em uma coletiva, a prefeitura já havia apontado para um aumento de casos para a população da classe A e B, que havia se resguardado mais e que estava se expondo a uma velocidade muito grande, seja retornando ao trabalho, seja voltando a frequentar bares e restaurantes.”
Segundo Covas, houve ainda uma redução de leitos exclusivos para tratamento de pacientes com Covid-19 na rede pública e privada. Por isso, mesmo que haja menos internações, o percentual de leitos ocupados pode ser maior.
O prefeito foi questionado se tomará novas medidas restritivas se os novos casos e mortes por Covid-19 registrarem crescimento.
“Tudo o que foi feito aqui tem sido feito de acordo com as orientações da Vigilância Sanitária. A gente não viu, desde o início da flexibilização, nenhuma necessidade de retroceder. Mas volto a dizer: aqui, a gente vai continuar a agir de acordo com as orientações da Vigilância Sanitária. Enquanto eu for prefeito da cidade, esse é um tema que é para ser pautado pela área da ciência. Não se trata aqui de fazer o que está na cabeça do prefeito, mas o que é certo fazer do ponto de vista sanitário e epidemiológico.”
E acrescentou:
“É claro que elas (medidas restritivas) geraram resultado. A gente conseguiu conter a curva na cidade de São Paulo, e conseguiu algo que várias cidades do mundo muito mais ricas que São Paulo não conseguiram, que foi atender todo mundo que procurou a rede pública (…). Essa era a grande justificativa no momento das restrições: segurar a curva de contaminação para poder ampliar o sistema de saúde do município. Isso foi feito e foi atingido.”
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