Coreia do Norte inclui na Constituição criação de força nuclear
A Coreia do Norte (foto) incluiu uma emenda em sua Constituição para oficializar sua política de desenvolvimento de força nuclear, informou a agência estatal KCNA nesta quinta-feira, 28 (noite de quarta, 27, no horário de Brasília)...
A Coreia do Norte (foto) incluiu uma emenda em sua Constituição para oficializar sua política de desenvolvimento de força nuclear, informou a agência estatal KCNA nesta quinta-feira, 28 (noite de quarta, 27, no horário de Brasília).
O ditador norte-coreano, Kim Jong-un, prometeu acelerar a produção de armas nucleares como forma de deter o que chama de “provocações” dos EUA.
A Assembleia Popular Suprema, Parlamento de fachada do país, aprovou a medida por unanimidade. Em seu discurso aos parlamentares, Kim afirmou que era necessário “acelerar a modernização das armas nucleares para manter a vantagem definitiva de dissuasão estratégica”, segundo a agência Reuters.
O ditador instou a Assembleia a “promover ainda mais a solidariedade com as nações que se opõem à estratégia de hegemonia dos EUA e do Ocidente” e classificou Washington, Seul e Tóquio como uma versão asiática da Otan, a aliança militar ocidental.
A mudança constitucional ocorre em meio a novos atritos entre Pyongyang e seus rivais regionais e distantes. Recentemente, a ditadura decidiu expulsar o soldado americano Travis King, que havia sido preso em julho sob a acusação de cruzar a fronteira com a Coreia do Sul sem autorização. Ainda não há informações sobre seu paradeiro ou estado de saúde.
Além disso, Kim Jong-un chamou o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, de “fantoche traidor” e “cabeça de lixo”, após ele chamar de “provocação direta” uma eventual ajuda militar da Rússia a Pyongyang em seu discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas.
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