Convites para chefiar PF no Rio ‘não se revestiam de nenhuma missão’, diz Saraiva
O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, afirmou hoje, em depoimento obtido por O Antagonista, que os convites que lhe foram feitos no ano passado para chefiar a Superintendência no Rio "não se revestiam de nenhuma missão ou intenção pontual e específica de interesse das referidas autoridades"...
O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, afirmou hoje, em depoimento obtido por O Antagonista, que os convites que lhe foram feitos no ano passado para chefiar a Superintendência no Rio “não se revestiam de nenhuma missão ou intenção pontual e específica de interesse das referidas autoridades”.
Ele disse que as sondagens partiram não só de Jair Bolsonaro, mas também de Sergio Moro. E acrescentou que, se nelas houvesse tais interesses, ele “prontamente rechaçaria” os convites.
No depoimento, Saraiva também negou vínculo de amizade com Bolsonaro e seus familiares. No ano passado, o delegado era o preferido do presidente para assumir a PF no Rio, mas foi preterido por Maurício Valeixo, que escolheu Carlos Henrique Oliveira de Sousa.
Saraiva também disse desconhecer investigações envolvendo Bolsonaro e sua família.
“Perguntado se tem conhecimento de eventuais investigações no âmbito da Superintendência do RJ ou outras unidades da PF que tenham por objeto fatos que possam atingir o presidente da República ou pessoas a ele ligadas, respondeu que não, sabendo apenas daquilo que a imprensa noticia.”
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