Constituinte: se sabe como começa, não se sabe como termina
Miguel Reale Júnior traça, no Estadão, o roteiro da destruição brasileira desde a promulgação da Constituição de 1988. É um artigo para ser lido, guardado e repassado.Ao final, ele alerta para a ideia entre aloprada e abilolada de uma Constituinte neste momento...
Miguel Reale Júnior traça, no Estadão, o roteiro da destruição brasileira desde a promulgação da Constituição de 1988. É um artigo para ser lido, guardado e repassado.
Ao final, ele alerta para a ideia entre aloprada e abilolada de uma Constituinte neste momento:
“Neste instante delicado de refazimento da economia, uma Constituinte seria risco sem tamanho, pois se sabe como começa, não se sabe como termina, com imensa insegurança jurídica. Com pouco tempo, temos de nos contentar com a criação da cláusula de barreira, limitadora dos partidos políticos, e com a proibição de coligações legislativas, matérias objeto de emenda constitucional já aprovada no Senado, além de repensar o financiamento de campanha.
No mais, resta contar com a agilidade do Judiciário. Os processos da Lava Jato e outros estão para sentença. A nossa proposta de força-tarefa, aceita pelo Colégio de Institutos dos Advogados e pela OAB, foi agora adotada pela presidente Cármen Lúcia do STF e apressará a tramitação dos processos na Suprema Corte.
A política brasileira ganha com as redes sociais e com os movimentos de rua novos atores e haverá grau mais elevado de conscientização do eleitorado. Não devemos contar com salvadores da pátria. Quem redime o País é o voto consciente, que afastará o mau político.”
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