Conselho da Petrobras aprovou Pasadena às pressas
Há um detalhe importante na delação de Agosthilde Monaco. Ele diz que a aprovação da compra da refinaria de Pasadena pelo Conselho de Administração da Petrobras, então presidido por Dilma Rousseff, não seguiu a regra da companhia. O negócio foi aprovado no dia seguinte ao aval da Diretoria Executiva, quando o prazo normal é que isso aconteça entre 15 a 30 dias...
Há um detalhe importante na delação de Agosthilde Monaco. Ele diz que a aprovação da compra da refinaria de Pasadena pelo Conselho de Administração da Petrobras, então presidido por Dilma Rousseff, não seguiu a regra da companhia. O negócio foi aprovado no dia seguinte ao aval da Diretoria Executiva, quando o prazo normal é que isso aconteça entre 15 a 30 dias.
Monaco disse à Lava Jato que “nunca viu acontecer de uma deliberação de compra ou venda de ativos da Petrobras ser aprovada pelo Conselho de Administração em prazo inferior a 15 ou 30 dias da data em que houve a aprovação pela Diretoria Executiva”. “É o prazo mínimo para que os conselheiros tomem ciência das pautas que irão analisar”, disse.
Para algo assim acontecer, segundo o delator, “seria necessária a ordem de alguém com muito poder na Petrobras”. Ele lembra que ninguém se insurgiu contra o agendamento da reunião do Conselho para o dia seguinte à reunião da Diretoria, tampouco alguém solicitou qualquer esclarecimento sobre a proposta de compra de Pasadena.
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