Congresso aprova projeto que prioriza execução de emendas para o RS
O estado gaúcho enfrenta as consequências de fortes chuvas e alagamentos, que já contabilizam 107 mortos
O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira, 9, uma proposta que prioriza a execução de emendas individuais destinadas a municípios em situação de calamidade ou de emergência em saúde pública. As votações foram simbólicas e tem como objetivo atender a população do Rio Grande do Sul.
Os deputados e senadores também deram aval a um projeto que facilita o remanejamento de emendas para ações de Proteção e Defesa Civil no Rio Grande do Sul. O estado enfrenta as consequências de fortes chuvas e alagamentos, que já contabilizam 107 mortos.
Os textos, que alteram o Orçamento e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), já haviam sido aprovados pela Comissão Mista de Orçamento na quarta, 8.
Atualmente, os parlamentares já podem enviar emendas para locais fora da sua base. No entanto, se já tiverem indicado a aplicação do montante, o remanejamento precisa cumprir critérios técnicos que são dispensados pelo texto, agilizando o processo.
O texto estabelece que, quando as verbas forem destinadas a ações de proteção e defesa civil para atender ao estado de calamidade pública, as emendas poderão ser remanejadas, com autorização do parlamentar, mesmo que não haja impedimento técnico ou legal para sua execução. Hoje, esse é um critério estabelecido pela LDO.
O Orçamento de 2024 prevê que o montante para emendas individuais, que são impositivas e que o governo é obrigado a pagar, é de R$ 25 bilhões.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também manifestou solidariedade ao povo gaúcho.
“Eu gostaria nesta sessão do Congresso Nacional, a primeira após a tragédia do Rio Grande do Sul, fazer uma expressa manifestação em nome presidência do Congresso Nacional brasileiro, de solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul”, disse.
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