Condenação e absolvição em caso de homicídio após 8 anos
Julgamento em Santarém conclui com condenação e absolvição em caso de homicídio ocorrido em 2016.
O Tribunal do Júri da 3ª Vara Criminal de Santarém, no oeste do Pará, emitiu na noite de terça-feira uma decisão crítica em um caso de homicídio que ocorreu em março de 2016, envolvendo dois acusados.
Condenação e Sentença
Após intensos debates e análise das evidências apresentadas, Cleiton Nilo Galvão foi considerado culpado pelo assassinato de Weverton Euclides Silva Castro, recebendo uma pena de 21 anos de prisão por homicídio qualificado. Segundo o juiz Gabriel Veloso, que presidiu o júri, Cleiton foi detido imediatamente após a leitura da sentença, sem direito a recorrer em liberdade.
Absolvição de Co-Réu
Já Paulo Diego Melo Nunes, o outro réu nesse processo, foi absolvido de todas as acusações. De acordo com o juiz Veloso, não existiam provas suficientes que comprovassem a participação de Paulo no crime, resultando em sua absolvição.
Os Eventos do Crime
O homicídio de Weverton, conhecido entre seus conhecidos como “Ameba”, aconteceu dentro de um hotel local e chocou a comunidade. A acusação alegou durante o julgamento que Cleiton e Paulo eram membros de uma facção criminosa e que teriam executado Weverton por ele supostamente ter informado sobre um roubo em uma loja de vestuário.
A Importância das Provas no Julgamento
O papel crucial das câmeras de segurança do hotel foi destacado varias vezes durante o julgamento. As imagens do circuito interno registraram a movimentação da vítima e dos acusados antes do assassinato, servindo como peça-chave para a identificação e a consequente condenação de Cleiton.
- O julgamento levou várias horas, estendendo-se pela noite.
- Dez testemunhas foram ouvidas, divididas igualmente entre acusação e defesa.
- A comunidade de Santarém aguardava com ansiedade o resultado do julgamento, dada a gravidade do crime.
Este caso reitera a complexidade dos processos criminais e a importância de um sistema judicial meticuloso para assegurar que a justiça seja feita, respeitando-se os direitos tanto das vítimas quanto dos acusados.
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