Como Valdemar irá ao ato de Bolsonaro sem se aproximar dele?
O presidente do PL deve participar do ato convocado por Jair Bolsonaro para domingo, 21, na praia de Copacabana, apesar de instrução judicial para não ter contato com ele
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, montou um plano para ir à manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo, 21, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, sem descumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de não manter contato com outros investigados pela Operação Tempus Veritatis.
Segundo O Globo, o líder do PL irá se hospedar em um hotel diferente do escolhido pelo ex-presidente da República, além de comparecer ao ato antes de Bolsonaro e ir embora logo após discursar aos apoiadores.
A estratégia é semelhante à adotada por Valdemar em 25 de fevereiro, quando Bolsonaro convocou uma manifestação para a avenida Paulista, em São Paulo. Na ocasião, ele fez uma rápida saudação aos presentes e deixou o protesto.
Além de Valdemar, participarão do ato no Rio os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), general Eduardo Pazuello (PL-RJ), Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e os senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES).
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também confirmaram presença.
As restrições de Valdemar
Em fevereiro, Valdemar Costa Neto ficou detido por dois dias na superintendência da Polícia Federal, em Brasília, devido a uma arma com registro inválido apreendida durante a Operação Tempus Veritatis e a uma pepita de ouro.
Ao conceder liberdade provisória ao presidente do PL, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que ele cumpra uma série de medidas cautelares. Desde então, Valdemar está proibido de manter contato com os demais investigados, inclusive por meio de advogados, e não pode deixar o país.
Valdemar e Bolsonaro na mira da PF
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foram alvos de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro pela Polícia Federal.
Segundo a PF, Valdemar participou da suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder.
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