Como Tabata interpreta a derrubada da Lava Jato
A candidata do PSB à prefeitura de São Paulo participou da Sabatina O Antagonista na terça-feira, 10 de setembro
A candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB; foto) afirmou, na Sabatina O Antagonista, transmitida ao vivo na terça-feira, 10 de setembro, que muitas decisões do Supremo Tribunal Federal que culminaram na derrubada da Lava Jato “não são corretas”.
“A gente pode questionar, quem é do mundo jurídico, se as alterações que estão sendo feitas em relação ao petrolão são corretas ou não. Me parece que muitas não são corretas, de empreiteiros que a gente sabe que foram condenados, políticos que a gente sabe que levaram dinheiro para o bolso e a gente sabe que estão sendo descondenados. Mas isso não tem nada a vem com o que aconteceu com o Pablo Marçal. Não dá para dizer que Pablo Marçal ajudou uma quadrilha. Pablo Marçal foi integrante da maior quadrilha de fraude bancária do Brasil.
O que aconteceu com a Lava Jato e, de novo, uso político para todos os lados, mas foi que houve um entendimento de que os juízes da Lava Jato agiram por uma questão partidária, porque condenaram um lado e depois o principal juiz dessa operação foi ministro do lado beneficiado. Quando Sergio Moro aceita ser ministro de Bolsonaro, ele coloca em xeque todo o trabalho que foi feito. Ele dá um argumento para isso.
Me parece que essa é uma agressão ao que foi a Lava Jato e aí que a gente pode questionar seus erros ou acertos. Isso não é a mesma coisa de um crime prescrever.”
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Relativização da corrupção pela esquerda
Questionada se há a relativização da corrupção no campo da esquerda, Tabata respondeu:
“No campo da esquerda sim, do meu lado não.
Qual foi o grande escândalo que a gente teve no governo Lula? Foi envolvendo o ministro Juscelino Filho, com o orçamento secreto. Eu fui a primeira deputada a me posicionar sobre isso, dizendo inclusive, com todos os custos que isso tem na política, que ele deveria abandonar o cargo no mesmo dia.
Me tragam qualquer coisa dos últimos seis anos. O que aconteceu agora com o ministro Silvio Almeida. Eu fui a primeira deputada a se posicionar, dizendo que era um absurdo o governo não ter tratado disso antes e que ele deveria abandonar. Eu não vou ser cobrada por coisas que aconteceram antes da minha atuação política.”
Assista na íntegra a sabatina de Tabata Amaral em O Antagonista:
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